Estudar Inglês
Se você tem 18 anos ou mais e já concluiu o ensino médio no Brasil – estando ou não matriculado em um curso universitário –, pode ter a opção de um programa de Study Abroad (estudar no exterior). Se o seu foco for o desenvolvimento do idioma, você precisará escolher uma escola de idiomas e definir sua familiaridade atual com o inglês. Ou seja, precisará fazer um teste para definir seu nível – se básico, intermediário ou avançado. A grande maioria dos centros de ensino de inglês na Austrália oferece a possibilidade de o aluno realizar este teste online.
Depois de definir o conhecimento de inglês, o estudante terá mais condições de indicar qual é o seu objetivo de aprendizado do idioma. Isso possibilitará escolher entre as escolas e os programas mais focados com suas metas. Em geral, podemos dividir assim as diferentes opções de cursos ofertados na Austrália.
Cursos gerais. Estes são os cursos para estudantes que definem vir para a Austrália para melhorar seu conhecimento de inglês e ganhar proficiência. São os mais comuns entre os brasileiros. Sua duração dependerá de três fatores fundamentais: 1) orçamento – o investimento que o aluno pretende fazer em seu período de estudos; 2) tempo – quantas semanas ou meses o estudante está disposto a passar na Austrália; 3) conhecimento prévio – qual é o nível de inglês que o estudante possui inicialmente e qual o nível que ele pretende alcançar.
Cada escola indicará uma carga horária (geralmente intensa, de cerca de 5 ou 6 horas diárias) e uma previsão de quantidade de semanas para que o aluno mude de nível. Quanto mais alto o nível de proficiência pretendido e mais básico for o conhecimento atual do estudante, mais tempo ele tende a permanecer matriculado. Cada mudança de módulo dependerá também dos testes que medem o desenvolvimento da fala, escrita e leitura em inglês.
Há também uma grande variedade de escolas disponíveis para a escolha do estudante, existem ainda aquelas que possuem um perfil mais formal; outras combinam o ensino do idioma com aulas extras sobre determinados setores do mercado de trabalho (turismo e hospitality, construção, comércio, artes, tecnologia, entre outras).
E há inclusive aquelas escolas mais voltadas para receber alunos para cursos de férias. É o caso de estudantes que combinam lazer, viagem e algumas horas de aulas de idiomas. Esses cursos são voltados para alunos mais jovens, interessados, por exemplo, em desenvolver um programa esportivo, artístico ou até mesmo curtos estágios de trabalho.
Cursos preparatórios. Se você já está de olho num período mais longo de permanência na Austrália para realizar um curso profissional ou mesmo uma graduação universitária, os cursos preparatórios são a melhor opção. Eles são destinados para que o aluno atenda os critérios de inscrição das escolas técnicas ou das universidades australianas.
A depender de seu perfil e de seus objetivos, você pode também matricular-se num curso preparatório para atender os pré-requisitos de uma pós-graduação (MBA, Mestrado ou Doutorado).
O nível de inglês exigido e a forma de comprovação da proficiência dependerão de cada instituição. Algumas exigem uma determinada nota mínima em um dos testes internacionais de proficiência (IELTS, TOEFL e Cambridge são os mais comuns). Outras solicitam freqüência a um período prévio de curso de inglês na Austrália.
Este é o caso das próprias universidades que oferecem cursos iniciais de inglês acadêmico para os estudantes que pretendem desenvolver ali a proficiência mínima para acompanhar as aulas técnicas. Esses cursos se desenvolvem ao longo de um semestre ou um ano, e antecedem o início das aulas de graduação.
Sua escolha vai depender, portanto, também da carreira que você pretende desenvolver – seja na área acadêmica ou profissional (e nas mais diferentes carreiras).
Provas internacionais. O estudante pode já possuir um nível avançado de inglês, mas quer se preparar especificamente para uma determinada prova internacional que lhe garante uma certificação de proficiência. Há diferentes testes disponíveis no mercado: IELTs, TOEFL e Cambridge são os mais comuns. Eles são elaborados por instituições distintas, com regras e peculiaridades que demandam, quase sempre, uma preparação específica de quem não conhece o estilo diferente de cada prova. Portanto, além das aulas de idioma propriamente ditas, esses cursos preparatórios oferecem dicas específicas de como realizar cada teste.
Especialmente IELTS e Cambridge possuem certificações diferentes para proficiência geral no idioma ou para conhecimento acadêmico – esta é bem mais complexa do que a prova comum e pode preparar o aluno para progredir numa carreira como professor de inglês.
O estudante também pode optar por matricular-se num curso geral que termine com uma prova internacional de proficiência. Ou ainda: pode matricular-se nos cursos gerais e preparar-se paralelamente para uma certificação para atender especialmente o critério de seleção num curso de pós-graduação, por exemplo. Tudo vai depender de um estudo minucioso do plano de vida e de estudos que você pretende desenvolver.
Professores de idiomas. Se você já possui comprovada proficiência no idioma, mas quer desenvolver uma carreira como professor(a) de inglês, a Austrália é o lugar certo. Além de todas as vantagens que o país oferece para estudantes, de forma geral, a reconhecida imagem da Austrália por sua multiculturalidade pacífica tem ampliado o mercado também para professores.
Para tanto, é preciso realizar certificações específicas para dar aulas – seja na função de “professores intérpretes” nas escolas de preparação para highschools (para alunos estrangeiros) ou para as universidades, como também nas escolas gerais de inglês. Entre essas preparações estão os cursos e provas para o ensino de inglês como segunda língua (TESOL) ou mesmo inglês para crianças (EfTC). Em alguns casos, exige-se formação específica em pedagogia / educação.
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